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José Esfola – Xerox

José Esfola

José Esfola, nascido em 1966 em águas de moura, conta com mais de 20 anos de experiência em funções de gestão e liderança, em vários contextos e mercados. Frequentou o programa academia de executivos do INSEAD (Executive Academy Program), o VP Development Program do centro de liderança CREATIVA (Center for Creative Leadership – USA) e o Programa Avançado de Gestão para Executivos (PAGE) da Universidade Católica Portuguesa.

Forte experiência acumulada de mais de 3 décadas na Xerox Portugal, onde foi responsável por várias áreas comerciais a nível nacional. Determinado e fortemente orientado aos resultados, foi consolidando ao longo da sua carreira, uma experiência relevante e com excelentes resultados na área da gestão e da liderança de equipas comerciais e multidisciplinares.

Em 2017 assumiu o cargo de Iberia Channels General Manager, para em 2018 assumir a Direcção Geral da Xerox Portugal com o objectivo de reforçar o desempenho da operação em Portugal, que está ao nível das melhores a nível mundial.

José Esfola Leadership

A Transformação e Inovação são desde sempre um foco da actividade da Xerox, e não resisto a referir que algo tão comum nos dias de hoje, como o “Rato”, as Janelas Múltiplas em Écran de Computador, a Impressão Laser, a Rede Ethernet, entre tantas outras inovações, são exemplos que saíram dos Laboratórios da Xerox nestes 114 anos da sua existência.

Seremos certamente das poucas empresas de tecnologia com esta longevidade e esta capacidade de se reinventar e inovar, e esta cultura, este modus-vivendi está bem patente no nosso desempenho em Portugal, já que somos umas das Operações com melhor desempenho em todo o mundo e isso deve-se às pes- soas, que hoje estão mais do que nunca empenhadas em apoiar, desesenvolver e suportar projectos de Transformação Digital com clientes e parceiros de negócio.

Um estudo recente da Xerox “Future of Work” revelou que, no inicio de 2020 mais de 60% das empresas ainda estavam à procura do melhor momento para iniciar verdadeiros projectos de transformação digital e implementar novas tecnologias para suportar a for- ma como o trabalho era realizado.

 

Na verdade a vertigem dos acontecimentos tornou bastante visível a realidade vivida em muitas organizações, onde existem sistemas que não comunicam, workflows baseados em papel e trabalhadores que não possuem ferramentas de trabalho remoto.

Muitas das empresas, depararam-se de um dia para o outro, no centro de uma transformação tecnológica, para a qual não estavam preparadas.

As empresas e organizações foram empurradas para  a decisão de colocar os seus colaboradores em tele-trabalho e todos tiveram que se adaptar à mudança de criar novas rotinas, novas formas de interagir, de aceder à informação, aos sistemas, no fundo de realizar as suas tarefas, fora do local de trabalho tradicional.

Este é o primeiro paradigma que está a mudar: a alteração do local físico do trabalho.

Neste sentido, os conceitos de mobilidade e digitalização são um caminho que as empresas estão a en- tender como crucial, mas onde ainda não está tudo feito. As organizações estão agora a perceber que digitalização é uma coisa e alteração de processos e eficácia dos mesmos é outra.

As empresas compreenderam que pequenos elementos de automação não são sinónimo de uma empresa digital, porque transformação digital é mais do que converter documentos em papel, em arquivos digitais.

A verdadeira transformação digital envolve a criação de uma solução end-to-end que inclui digitalização, indexação, armazenamento, partilha, impressão (caso necessário) de documentos e automatização de fluxos de trabalho, simples e complexos, assentes nos mais exigentes níveis de segurança.

O segundo paradigma que está a mudar é o de que o trabalho remoto é tão ou mais produtivo do que tra- balhar no espaço do escritório/empresa.

Preocupações pré-existentes relacionadas com o tra- balho remoto, foram postas de lado à mesma velocidade com que os decisores aceleraram estratégias de digitalização, para aprimorar a forma como continuavam a desenvolver os seus negócios tentando manter exequível a experiência de teletrabalho dos colaboradores e fazendo um esforço sem precedentes para garantir a melhor experiência aos seus clientes.

As tendências que surgiram em 2020, incluindo a de uma organização de trabalho híbrida, onde coabitam ferramentas de trabalho presencial e de colaboração digital, continua a ganhar força em 2021 e a maioria dos estudos indica que veio mesmo para ficar, e por imposição dos colaboradores.

Segundo uma pesquisa global da Salesforce feita a mais de 20.000 pessoas em todo o mundo, 60% dos entrevistados esperam puder continuar em trabalho remoto, mesmo após o levantamento do confinamento.

A pandemia da COVID-19 tem vindo a testar a capacidade de resposta das empresas fornecedoras de soluções de TI aos desafios das organizações, e este contexto está a trazer mudanças no mercado.

A pandemia levará por certo empresas de todos os setores a fazer mudanças duradouras nas suas políticas de trabalho e a procurarem soluções para proteger os seus negócios a longo prazo.

Para nós na Xerox, acreditamos que a resposta para estes desafios, assenta em 3 pilares: Tecnologia, Informação e Automação. A perfeita integração destes pilares será a resposta para um trabalho mais inteligente, a partir de qualquer lugar, e que conduz ao aumento da produtividade. Não porque se trabalha mais. Mas porque se trabalha melhor.

Tudo está em mudança e a ser impulsionado por um motor global, inovador e transformador a que pode-mos chamar de “tecnologia inteligente” e o próximo conjunto de inovações resultará do cruzamento entre o mundo físico e o digital, criando experiências revolucionárias.

A transformação digital das organizações passa por transformar documentos em papel não apenas em arquivos digitais, mas em verdadeiros recursos digitais.

Digitalizar é o mais fácil, mas o desafio está em arquivar e indexar, ter a capacidade para recolher informação instantaneamente, gerir informação sensível de forma segura, e depois colocar os dados ao serviço do sucesso do negócio.

O mais importante de um documento é a informação e os dados que nele constam, por isso as empresas devem optar por uma solução que torne os conteúdos, activos fundamentais para a organização. 

José Esfola Stairs

As empresas e os decisores compreendem que pequenos elementos de automação não são sinónimo de uma empresa digital, são no entanto boas formas de iniciar a automação de processos e criar um espirito de adopção para novas ideias e processos que transformem e automatizem.

Se dúvidas houvesse sobre a criticidade no que à transformação digital e implementação de ferramentas de mobilidade nas organizações diz respeito, a situação de pandemia que vivemos, veio sem dúvida tornar muito visível para todas as empresas a necessidade de aceleração deste processo.

E também nesta situação, a pandemia é totalmente democrática. Chega a todos os sectores e a empresas de todas as dimensões.

À medida que as empresas começam a planear os próximos meses e anos, estão a tomar decisões difíceis com as melhores informações disponíveis mais ainda com muitas incógnitas incluindo a possibilidade de a pandemia se estender no tempo. Em adicio

nal ao que já referimos anteriormente, o grande foco deverá estar na forma de trabalhar e colaborar, tornando o trabalho mais simples, seguro e o mais automatizado possível. Mas os decisores devem manter-se atentos a todas as evoluções que podem ocorrer. Se existe algo que os últimos meses nos mostraram é que, nada está garantido e que mesmo as mudanças mais recentes podem ser efémeras.

Sabemos que o regresso ao local de trabalho está a ocorrer, mas existem dúvidas de como será concretizado e que novas ferramentas serão necessárias para suportar uma realidade de trabalho híbrida (num misto de trabalho no escritório e remoto).

A verdade é que todas as empresas trabalham de forma diferente, mas num ponto não existem dúvidas. Não há trabalho remoto sem infraestrutura de TI, segura e conectada, sem cloud, sem ferramentas de colaboração e sem soluções tecnológicas adaptadas a um local de trabalho híbrido. Das tarefas mais simples às mais complexas, o trabalho tem de ser realizado  em qualquer local, sem impactos na produtividade e em especial, sem impactos na segurança da informação.

Embora a questão da saúde pública seja ainda um tema preocupante, já é possível vislumbrar um futuro, onde se espera que a vida e as rotinas voltem ao normal. Nesse sentido as organizações terão de decidir como será a dinâmica do dia a dia de trabalho: escolher entre um modelo híbrido, voltar totalmente ao modelo presencial ou adotar em definitivo um mo- delo de trabalho remoto. Este é um enorme desafio para as lideranças de topo, e os CIO’s assumirão um papel crucial seja qual for a decisão.

José Esfola-company

No meio de todos estes acontecimentos, quando se pensa no local de trabalho do presente e do futuro, toma cada vez mais força a ideia de que o modo como os colaboradores percecionam todas as vertentes da sua actividade profissional, é fundamental para o seu equilíbrio e satisfação.

A forma como nos sentimos no local de trabalho, influência a produtividade e pode resultar em ganhos acima do que se esperava pré-pandemia. E o desafio está cada vez mais assente na experiência de um Workplace Digital que promova a agilidade e incentive a adoção dos recursos tecnológicos e digitais disponíveis, garantindo que as organizações se podem focar nos seus objetivos de negócio.

Embora algumas empresas estejam desde já a implementar acções para passar em definitivo ao trabalho remoto, um estudo da Euax revela que apesar de existirem elevados níveis de produtividade operacional no trabalho remoto integral, também se perde a designada produtividade estratégica e inteligente e a longo prazo, isso, pode comprometer a cultura corporativa, o sucesso e a sustentabilidade das empresas.

O conceito de Workplace as a Service (WaaS), como uma extensão do conceito de Software as a Service (SaaS), é a resposta aos clientes que adiam os seus projectos de transição digital, por não conseguirem desfazer os silos internos que têm entre Hardware, Software, processos e agora modelos híbridos de trabalho.

Este conceito de Workplace as a Service (WaaS) está a ganhar relevância à medida que os fornecedores de TI conseguem entregar uma oferta de tecnologia e serviços flexível e que adiciona valor e produtividade.

Muitas vezes a tecnologia de que os clientes precisam para implementar workflows documentais digitais, gestão e partilha na cloud ou até mesmo para conversão de documentos de papel para digital (áudio, tradução, conversão, indexação); está já dentro das organizações e no centro da forma como se trabalha: Impressoras e Multifuncionais inteligentes (Smart MFP’s).

O investimento primário (Workplace) está assim realizado, sendo apenas necessário capacitar os equipamentos com as App’s adaptadas à forma como se trabalha e às necessidades dos seus colaboradores (Service), esta é uma das nossas respostas às crescentes necessidades e à forma simples de implementar “quick wins”.

No nosso país, estou plenamente convicto de a que a transformação digital, ou melhor dizendo a aceleração dos processos de transformação digital é absolutamente critica para o relançamento da economia. O nosso desafio como país, será o de mitigar as grandes diferenças que temos entre negócios e empresas altamente digitalizadas e as empresas que estiveram e estão mais expostas aos efeitos da Pandemia e que apresentam menos capacidade de utilização de tecnologia.

Para nós, para a Xerox, identificar oportunidades de transformação digital das organizações é um garante da capacidade de inovação, transformação e do estabelecimento das parcerias certas, para cumprir   o compromisso de transformar os desafios das empresas em resultados mensuráveis e sustentáveis ao longo dos anos.

Com mais de 18.000 patentes ativas, continuamos a realizar um forte investimento anual para cumprir a missão de quem tem no seu ADN, a inovação como pilar para a sustentabilidade e o crescimento.

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